PENSAMENTO DO DIA

"Dependência de Deus não é fraqueza, é confiança!"

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O QUE NOS FALTA?

Stan Belin, desde pequeno, sonhou muito alto. Certa vez, debruçando-se na amurada de uma ponte, ficou olhando um maravilhoso iate que passava embaixo.

Pôde ver as pessoas ricamente trajadas, sorrindo, felizes. Era um cenário de luxo e conforto e, naquele momento, ele decidiu que batalharia para ter sucesso na vida.

Os seus alvos passaram a ser dinheiro, poder e prestígio. Aluno exemplar, formou-se em Odontologia. Casou-se com uma moça que conhecia desde os tempos de escola.

O dinheiro começou a surgir em abundância. Sua reputação espalhou-se. Ele conseguiu prestígio com a nomeação para um alto cargo, pelas autoridades do Estado onde vivia.

Teve dois filhos saudáveis. Conseguiu uma casa magnífica, automóveis luxuosos. Desfrutava férias em lugares exóticos.

Finalmente, comprou um lindo iate e navegou até a ponte, onde em criança começara seu sonho.

Era o ponto culminante. No entanto, Stan se sentia imensamente triste e desesperado.

Conquistara tudo que idealizara. Era invejado, mas sentia-se perdido, vazio, insatisfeito.

Logo chegou a depressão.

Ele se sentia desalentado, infeliz.

Almejava comprar confiança e tranqüilidade, mas elas não estavam à disposição no mercado de capitais.

A pouco e pouco foi abandonando a profissão. Já não era a pessoa conversadora nem bom dentista.

Enveredou pelo caminho das drogas e se deixou envolver.

As drogas lhe davam uma euforia que era sempre mais fugidia. Durava breves segundos e logo ele voltava a cair nos profundos abismos da depressão.

Perdeu a casa, o iate, o respeito por si mesmo.

Levantava-se a cada dia, contemplava a face da manhã e se perguntava:

Por que estou tão vazio por dentro? O que me falta? Pois não conquistei tudo que almejei: família, dinheiro, prestígio, poder? O que me falta?

À semelhança de Stan, muitos seguimos pelas veredas humanas sem objetivos verdadeiros.
Idealizamos metas fictícias e as perseguimos para descobrir, ao conquistá-las, que elas não nos preenchem as necessidades íntimas.
Tudo porque, em verdade, temos sede de Deus.
Deus, o amigo perfeito, sempre disposto a nos ouvir as queixas e a nos apresentar soluções.
Deus que, silencioso, fala em todas as expressões da natureza.
Ninguém que Dele não necessite. Ele preenche todos os vazios e estabelece roteiros seguros para as nossas vidas. 


by Néa

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